Mosteiro de São Martinho de Tibães
O Mosteiro de São Martinho de Tibães, em Braga, teve origem em finais do século XI. Cresceu em privilégios e poder e tornou-se Casa-mãe da Congregação de S. Bento dos Reinos de Portugal a partir de 1567.
Atingiu o seu máximo esplendor nos séculos XVII e XVIII, após ter sido transformado num dos maiores conjuntos monásticos do Portugal barroco e num importante centro produtor e difusor de culturas e estéticas. O Mosteiro é constituído pela igreja, alas conventuais e espaço exterior. O edifício que hoje existe foi construído ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX.
Após 1834, foi vendido em hasta pública, com exceção da igreja, sacristia e claustro do cemitério. Em 1894, um grande incêndio destruiu o claustro do refeitório, o refeitório, a casa dos fogões, o noviciado, o coristado, o hospício, as oficinas, a casa das pinturas e os dormitórios. Com o andar dos tempos, o mosteiro viria a assistir à delapidação do seu património nuclear, à degradação e mesmo à ruína.
Em 1986, o Estado Português, perante a degradação e delapidação deste património nas décadas anteriores, adquire-o, iniciando a sua recuperação com estudos, registos e limpezas que viabilizaram os projetos de restauro que se seguiram.
Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1944.