Mosteiro de São João de Tarouca
O Mosteiro de São João de Tarouca foi o primeiro da Ordem de Cister fundado em território português, no séc. XII. o complexo monástico foi largamente ampliado no século XVII e XVIII com a construção de novos edifícios, de entre os quais se destaca um novo e colossal dormitório, de dois pisos, único em Portugal.
O mosteiro está implantado junto do rio Varosa, já que era condição da Ordem que os edifícios fossem erguidos junto de cursos de água.
Após 1834, a igreja foi convertida em igreja paroquial e as dependências monásticas foram vendidas em hasta pública e os seus edifícios explorados como pedreira até aos inícios do século XX. O desmantelamento para venda e reaproveitamento da pedra resultou no total desaparecimento das dependências medievais e na ruína das ampliações mais tardias.
Classificado de Monumento Nacional, o complexo monástico integra desde 2009, juntamente com mais dois monumentos (Mosteiro de Santa Maria de Salzedas e Convento de Santo António de Ferreirim), o Projeto Vale do Varosa, que já permitiu a requalificação da Igreja do Mosteiro e, desde 2013, a musealização das ruínas, resultado de uma exaustiva escavação arqueológica que decorreu entre 1998 e 2007.
Na Casa da Tulha, antigo celeiro monástico, pode ser vista a reconstituição tridimensional do Mosteiro, sendo este o espaço que acolhe o centro interpretativo do sítio.
A igreja foi classificada como monumento nacional em 1956 e o restante conjunto monástico obteve desse estatuto em 1978.